Como funciona o laser Er:YAG?

É: YAGO resurfacing cutâneo a laser de campo total pode ser empregado para o tratamento de danos actínicos faciais, discromia, rítides, cicatrizes, flacidez da pele ou mesmo para melhoria da textura áspera da pele.

Introdução

Com o passar do tempo, a pele envelhece e acumula fotodanos. Isso resulta em perda de elasticidade, alterações na pigmentação e desenvolvimento de cicatrizes decorrentes de traumas, acne e outros insultos. O resurfacing da pele a laser tornou-se uma opção padrão ouro para o rejuvenescimento da textura, tom e elasticidade da pele facial. Durante muitos anos, os lasers de dióxido de carbono (CO2) (comprimento de onda de 10.600 nm) foram os únicos lasers disponíveis para o rejuvenescimento da pele a laser; hoje em dia, existem muito mais opções, incluindo a granada de ítrio-alumínio dopada com érbio Er:YAG (2.940 nm) e diodo (810 e 940 nm).

Anatomia e Fisiologia

O comprimento de onda de pico emitido deÉ: YAGlasers é 2.940 nm, que é o mais próximo do pico de absorção de água em 3.000 nm. Quando um pulso de laser Er:YAG é aplicado, o meio de laser bombeado por flashlamp emite energia luminosa, que é absorvida pela água na epiderme e na derme papilar, resultando em dois efeitos que promovem o rejuvenescimento da pele. A primeira é a vaporização da epiderme, que requer que os apêndices dérmicos (folículos capilares e glândulas sudoríparas) recuperem a pele para cicatrizar. Em segundo lugar, a lesão térmica na derme estimula a produção de colágeno, o que melhora a aparência da pele fotodanificada, ao mesmo tempo que reduz rítides e cicatrizes visíveis. Além disso, a água vaporizada atua como dissipador de calor, o que diminui a quantidade de dano térmico sofrido pelos tecidos circundantes. Este resfriamento permite que os lasers Er:YAG passem sobre a mesma área alvo várias vezes durante a mesma sessão de tratamento com menor risco de causar queimaduras, proporcionando melhores resultados com menos sessões de tratamento.

Contra-indicações

As contra-indicações para o resurfacing facial com laser Er:YAG incluem uso recente de isotretinoína (nos últimos 6 a 12 meses), história de radioterapia, história de cicatriz quelóide ou presença de ectrópio se a pálpebra inferior for alvo. Pacientes com pele clara (Fitzpatrick I-II) são bons candidatos para ablação fracionada e de campo total, mas pacientes de pele mais escura (Fitzpatrick III-IV) devem ser submetidos apenas a tratamentos fracionados. Pacientes com pele tipo V-VI de Fitzpatrick geralmente devem evitar o resurfacing cutâneo com laser Er:YAG devido ao alto risco de despigmentação pós-procedimento. Pacientes com vitiligo também podem apresentar maior risco de desenvolver despigmentação pós-tratamento. Condições que inibem ou retardam a cura, como diabetes e certas terapias para doenças autoimunes, também são contra-indicações relativas para o tratamento com laser Er:YAG. Por último, pacientes com infecções ativas, como acne, celulite, impetigo ou surtos de herpes, devem esperar até que as infecções sejam eliminadas para prosseguir com o resurfacing com laser Er:YAG.

Significado clínico

O resurfacing cutâneo a laser Er:YAG é uma modalidade de tratamento eficaz para uma variedade de indicações cutâneas, desde o tratamento localizado de lesões até o resurfacing de campo completo. Emitindo luz em um comprimento de onda máximo de 2.940 nm, a energia do laser é absorvida pela água na epiderme e na derme. A ablação epidérmica e a reepitelização resultante podem tratar danos actínicos, discromia e textura áspera da pele. A lesão térmica na derme abaixo da zona de ablação estimula a produção de colágeno, reduzindo a flacidez da pele e melhorando a aparência das rítides estáticas. Com uma seleção adequada de candidatos ao tratamento com lasers Er:YAG, os pacientes podem obter uma aparência de pele significativamente melhorada. O resurfacing da pele facial com laser Er:YAG é mais eficaz para pacientes com pele Fitzpatrick tipos I-II, mas também pode ser empregado para pele Fitzpatrick tipos III-IV com cuidadoso ajuste de frequência de pulso do laser e profundidade.

O laser Er:YAG não é apenas eficaz como tratamento independente, mas também pode ser combinado com outras técnicas, incluindo o tratamento com laser de CO2. Foi demonstrado que o uso combinado de lasers de CO2 e Er:YAG diminui a formação de crostas e o prurido após o tratamento, em comparação com o tratamento usando apenas lasers de CO2. A terapia com laser Er:YAG também pode ser um excelente complemento ao rejuvenescimento facial cirúrgico, incluindo lifting facial e blefaroplastia.